30 de mar. de 2008

"Noite sombria das sombras que sangram sangue vermelho"

"São tempos de mudanças e crescimento, épocas que antecedem novos horizontes de amadurecimento do ser em constante processo de evolução." (em Spectrum Gothic)

E se você estiver bastante satisfeito com seu velhho horizonte? Deve fechar os olhos? E se fosse já estiver amarelo? Deve apodrecer? A evolução é a estupidez mais cruel que já tive notícia. Somos um saco fútil cheio de hormônios, ninguém é triste, ninguém é feliz; podemos nos drogar com hormônios externos e ficar-mos muito bem obrigado.

E a vida é ainda mais desgraçada que a evoção. É um curto longo prazo, que você tem que encher com um monte de besteiras até que ela termine: chama-se aproveitar. Pra não cairmos no tédio, o caminho é recheado com pequenos infortúnios: chamam-se dificuldades. E as vezes colocam outros seres gentis em nosso caminho, preocupados e vigilantes, eles gostam muito de você: chamam-se ilusões. Alguns, como eu, desistem de tanto começar algo novo, e ficam se amargurando nos seus hormônios pretéritos: chamam-se vazios.

A vida e a evolução são duas senhoras demasiadamente preconceituosas, não têm o mínimo interesse nos mais fracos. Aproveitam mais aqueles que fingem não ter dificuldades e os que se tornam ilusões nas existências dos vazios.

22 de mar. de 2008

Uma conversa Filosófica sobre revistas

Munin ((lendo)) says:

imprimi aqui o artigo do homem coisando a Veja

I'm a weirdo says:

iiiiiiiiiiiiii

I'm a weirdo says:

o que eu coloquei no orkut?

Munin ((lendo)) says:

(Y)

Munin ((lendo)) says:

vou aderir ao coiso da Veja

Munin ((lendo)) says:

adoro ser do contra

Munin ((lendo)) says:

huhu

I'm a weirdo says:

ao coiso da Veja?

I'm a weirdo says:

como assim?

I'm a weirdo says:

ir contra a Veja?

Munin ((lendo)) says:

mermão que homem do mal!

Munin ((lendo)) says:

miau

Munin ((lendo)) says:

assim

Munin ((lendo)) says:

esses diabos são todos podres

Munin ((lendo)) says:

a mídia em geral é podre

Munin ((lendo)) says:

eles reclamam de governo, de politico e do diabo a 4

I'm a weirdo says:

hum

Munin ((lendo)) says:

mas são essas classes que injetam dinheiro neles, saca?

I'm a weirdo says:

sim sim

Munin ((lendo)) says:

e a Veja foi coisada porque se aproveitou da antipatia da classe média empresarial contra o governo do PT

Munin ((lendo)) says:

acho que esse foi um governo tão lalau quanto os outros, mas convenhamos: melhorou um cadim oh''

I'm a weirdo says:

a Veja vai atras do que a convém

I'm a weirdo says:

ou seja, se convém a ela proteger o fhc, ela o fará

I'm a weirdo says:

assim como convém a ela bater na cara do governo atual

Munin ((lendo)) says:

principalmente pro povo pobre. tá certo que o povo diz que é esmola, criação de círculo de dependência, mas pelo menos a galera ta comendo e estudando mais

I'm a weirdo says:

sim sim

I'm a weirdo says:

miau tem razão

I'm a weirdo says:

mas o que está em questão né nem isso

I'm a weirdo says:

o negocio

Munin ((lendo)) says:

o problema não é só a Veja

I'm a weirdo says:

é a revista que se diz a defensora do olhar brasileiro

Munin ((lendo)) says:

todo mundo tem culpa

I'm a weirdo says:

'sair em defesa' de um ou de outro

I'm a weirdo says:

saca?

Munin ((lendo)) says:

defesa de capital, isso sim

I'm a weirdo says:

pois eh

Munin ((lendo)) says:

que pagar mais será melhor visto

I'm a weirdo says:

a revista se diz defensora do olhar

I'm a weirdo says:

sem ser

Munin ((lendo)) says:

o público alvo da Veja é a galera mais ou menos

I'm a weirdo says:

sem contar o seguinte, neh soh isso não....

I'm a weirdo says:

ela defende o proprio interesse

Munin ((lendo)) says:

nós lisos só baixamos a piratex' nos blogs da vida

I'm a weirdo says:

pq ela tem as costas muito queimadas jah

Munin ((lendo)) says:

haha

I'm a weirdo says:

kkkkkkkkkkkkkkkk

I'm a weirdo says:

pode crer

I'm a weirdo says:

'lisos'

I'm a weirdo says:

pq se baixamos na net

I'm a weirdo says:

jah nao somos tao lisos assim :P

Munin ((lendo)) says:

que nada

Munin ((lendo)) says:

e as lan houses?

Munin ((lendo)) says:

da pra imprimir

I'm a weirdo says:

run

I'm a weirdo says:

sim e pra achar esse blogs???

Munin ((lendo)) says:

tem galera que imprimi nas intocas no trabalhho

Munin ((lendo)) says:

ai que tá

I'm a weirdo says:

que dão direito a essas revistas?

Munin ((lendo)) says:

miau tá pensando que nem a vea

Munin ((lendo)) says:

*Veja

I'm a weirdo says:

ahhh

Munin ((lendo)) says:

pobre não é sinônimo de burro

I'm a weirdo says:

não não

I'm a weirdo says:

eu sei qu enum eh

Munin ((lendo)) says:

não subestime

Munin ((lendo)) says:

[una]

I'm a weirdo says:

eu num subestimo

I'm a weirdo says:

mas presta atenção

I'm a weirdo says:

poucos são os que vão atrás disso

I'm a weirdo says:

quando tem a oportunidade e o meio

Munin ((lendo)) says:

mas existem

I'm a weirdo says:

sim

I'm a weirdo says:

e esse acabam, mais pra frente

I'm a weirdo says:

saindo da condição de pobres

I'm a weirdo says:

e vão pra 'mais ou menos'

I'm a weirdo says:

pq querem ser alguma coisa na vida

I'm a weirdo says:

saca?

I'm a weirdo says:

ou seja

I'm a weirdo says:

esses dai já qse podem ser considerado da ultima mencionada

I'm a weirdo says:

jah os pobre pobre mesmo

I'm a weirdo says:

infelizmente

I'm a weirdo says:

ficam no orkut

I'm a weirdo says:

nos flogs

I'm a weirdo says:

ou entao

I'm a weirdo says:

gastam pra comer

I'm a weirdo says:

e eh isso

Munin ((lendo)) says:

haha

Munin ((lendo)) says:

orkut e flog

Munin ((lendo)) says:

hahahaha

Munin ((lendo)) says:

e msn

Munin ((lendo)) says:

agora todo liso tem

Munin ((lendo)) says:

hahahaha

I'm a weirdo says:

com certeza

Munin ((lendo)) says:

eita que esse nosso discurso tá muito elitista

Munin ((lendo)) says:

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

I'm a weirdo says:

nem tanto

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* o verbo coisar que aparece julgado em algumas sentenças acima pode ser iterpretado como sinônimo de movimeto, crítica e erro.
** clique no link que aparece nos nomes Veja para ler o texto de Luis Nassif

10 de mar. de 2008

Biografia dos Infelizes

Trancaram-no em um lugar escuro, pequeno e macio, bem macio. Sabia que estava deitado, entendia que as paredes à sua volta eram espessas, bem espessas. Como não tinha muito o que fazer ali - nem p'ra onde se mexer - pôs se a pensar: "Mas que desgraça... ".

Seguindo uma lógica de racíonio "desgraçada", chegamos a conclusão de que tudo é bem previsível. Certamente tudo o que há por dentro - quando este tenta uma comunicação com o exterior - é de uma transparência inastimável - e lastimável.

Ora mais, o vaticano declarou oficialmente a manipulação genética como pecado, e dos mortais, bem mortais. Então nós, amados pecadores e filhos de Eva, devemos parar de acasalar. Mas veja bem, se - em uma hipótese absurdamente provável devido à fé extrema de nosso povo - pararmos de acasalar, os "verminhos" param de nascer. Com o término da produção de "verminhos" haverá o extermínio dos demais vermes. Se todos os vermes morrerem, quem sobra pra pecar?

Que diabos - olha ele se metendo no texto alheio - a condenação da manipulação genética tem haver com o fim do acasalamento? Vejamos a partir do elementar:

ma.ni.pu.lar v. Tr. dir. 1. Preparar (alguma coisa) com a mão. 2. Preparar (medicamento) com corpos simples. 3. Engendrar, forjar. 4. Oganizar.

ge.né.ti.ca s. f. Biol. Ramo da biologia que trata da hereditariedade e dos mecanismos da sua evolução nos seres organizados.


O acasalamento consiste num complexo processo de manipulação, ou seja, é o preparo (de alguma coisa) com a mão - no caso mais as ''preliminares" - auxiliada de outras ramificaçoes e poros, em corpos simples - e acrescento até alguns meio complexos, cheios de metais, componentes de petróleo, entre outros - dinamicamente engendrados, que foram formados ou organizados em um ciclo-processo semelhante. O resultado da desgraça é uma manufatura - às vezes o produto sai em série - similar aos manufatureiros.

Como tudo o que é natural hoje em dia é feio, criaram um série de termos técnicos com intuito de causar espanto. Particularmente, se sussurrassem pra mim o nome de um ácido graxo tempos atrás, eu mijava meu short.

Depois que contei as desgraças que se passaram na cabeça da pessoa criei minhas próprias conclusões. Ligo essa máquina, essa reprodutora de hiper-realidade, e fico feliz em beijar as imagens das pessoas de que gosto, essas que estão presas da caixinha de vidro (sim, a minha ainda é de vidro...quer me doar uma de lcd?). Apesar de frias, elas não reclamam do meu mau hálito e não me chamam de egoísta; tampouco sou a ''coitadinha'' ou a estúpida; não tentam me atacar; não me escondem, não se escondem. Tem algo ainda melhor: elas olham pra mim como se gostassem de mim também! Assim é perfeito, nunca serei um ser humano frustrado.

Também gosto de falar horrores pros meus detestados. Acho lindas as expressões de suas faces quando me "ouvem" dizer as coisas... eles também adoram gestos obscenos. E fica tudo no anonimato, que nem essas coisas que escrevo aqui, quem diabo - olha ele de novo - se importa?

Semana passada perdi um amigo querido. O nome dele até rima com a palavra "amigo", era um bom rapaz. Bonito no aspecto terreno, parecia com o tal Harry Potter; admirável no aspecto superior, era um quase Einstein - ele era brasileiro... fazer o que... -, uma mente incrível para os cálculos, para as equações e suas icógnitas.

Perdi meu amigo e a semana passou. Com ela passaram também linhas e linhas de raciocínio que eu possuía, mudaram idéias, morreram ideais, surgiram conceitos, abalaram-se princípios, criaram-se denominações, fluíram considerações e principalmente formaram-se opiniões, novas opiniões.

Enquanto isso, do outro lado do rio, repousa, sob a sombra hecatômbica de uma macieira funesta - linda redundância -, o outro. Está livre num lugar amplo e bem iluminado. Decide então deitar-se ao chão, no gramado verdinho e macio - bem macio - a esperar pelo nascer do sol. Animado e contagiado pela atmosfera principiante, concluiu que seus pensamentos o deixavam enfadado.

Decide mudar de assunto. Conversa consigo mesmo acerca de algumas teorias de uns alemães deprimidos, alguns gregos entediados - e entediantes - e tudo mais que era necessário saber pra que se enquadrasse em sua paisagem sem muito esforço. Desconfiado e com um sentimento envenenante - descrito como um sufoco na garganta, frio no tórax e aceleração das pulsações cardíacas, seguidas de um gosto amargo de derrota com prazo de validade vencido -, pôs-se a escrever sobre a própria vida.

Repentinamente, sente uma compressão em seu peito como nunca tivera. Tinha escrito sua vida quase toda. Estava quase chegando àquele dia, faltavam algumas horas e alguns detalhes da macieira... só isso! Mas agora não tinha mais forças pra escrever, estava enfartando, morrendo, agonizando. Como não conseguia se mover, conteve seu último pensamento, o mais profundo de todos. Uma pena não tê-lo escrito, sua biografia ficaria respeitável.

Acharam seu corpo uns 2 dias e meio depois. Sua expressão facial havia escrito seu último pensamento. Este foi tão intenso e complexo que a "encontradora" do outro, uma garotinha de 19 anos e má formação congênita, conseguiu extrair sua essência e transformá-la em uma frase: "Mas que desgraça..."

Ela era apagada, bem apagada. Agora é invisível, bem invisível.

1 de mar. de 2008

Kein Zurük - Wolfsheim (Tradução)

Kein Zurük

Weißt du noch, wie's war
Kinderzeit... wunderbar...
Die Welt ist bunt und schön.
Bis du irgendwann begreifst,
Dass nicht jeder Abschied heißt,
Es gibt auch ein Wiedersehen

Immer vorwärts, Schritt um Schritt ... Es geht kein Weg zurück!
Und Was jetzt ist, wird nie mehr ungeschehen.
Die Zeit läuft uns davon, Was getan ist, ist getan.
Was jetzt ist, wird nie mehr so geschehen.

Ein Wort zuviel im Zorn gesagt,
'N Schritt zu weit nach vorn gewagt.
Schon ist es vorbei.
Was auch immer jetzt getan,
Was ich gesagt hab´, ist gesagt,
Und was wie ewig schien ist schon Vergangenheit.

Ach, und könnt' ich doch nur ein einz'ges Mal Die Uhren rückwärts drehen,
Denn wieviel von dem, was ich heute weiß, Hätt' ich lieber nie gesehen.

Dein Leben dreht sich nur im Kreis,
So voll von weggeworfener Zeit,
und Deine Träume schiebst Du endlos vor Dir her.
Du willst noch leben irgendwann,
Doch wenn nicht heute, wann denn dann...?
Denn irgendwann ist auch ein Traum zu lange her.


Sem Volta

Você ainda é como era antes?
Infância... maravilhosa...
O mundo era colorido e belo
Até você finalmente ver
Que nem toda despedida significa
que haverá um próximo encontro

Sempre adiante, passo por passo
Não há caminho de volta
E o que é feito agora nunca será desfeito
O tempo corre, o que é féito, está feito
O que acontece agora jamás acontecerá do mesmo jeito

Disse muito palavras com fúria
Desafiando um passo muito à frente
E de repente está acabado
O que se fará agora
O que eu disse está dito
E o que parecia eternidade agora já é passado

Ah, queria poder voltar o tempo apenas uma vez na minha vida
Pois muito do que sei hoje, gostaria de nunca ter conhecido

Sua vida corre em círculos
Massificada com tanto tempo perdido
E você está empurrando e empurrando seus sonhos
Um dia você quer viver
Mas quando se não hoje?
Qualquer dia até mesmo um sonho já está distante