9 de nov. de 2009

Meus queridos admiradores de Jesus





Não é que saiu no jornal mesmo? Foi uma crônica que publiquei aqui há alguns meses. Aí reaproveitei como trabalho da disciplina Tópicos Especiais em Comunicação e foi a sorteada do dia pra sair na coluna de opinião do O Dia.

6 de nov. de 2009

Resident Renée Evil

Parece que sou o tipo que só morre engasgada com chiclete no fim do filme =)

70%
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Gente, to com preguiça de escrever sobre a Dadá Coelho. Acho que já falaram muito. Um esclarecimento a ais não fará os alienados mudarem de ideia...

23 de out. de 2009

O fenômeno revoltante Dada Coelho

Saiu num certo site jornalístico de credibilidade duvidosa - e qual não é? - sob o título O Piauí merece respeito escrito por um senhor chamado Toni Rodrigues. Existem outros manifestos de revolta, como este de um site de Oeiras. Mas vamos ao mais cômico:

Não basta convivermos com a incompetência do governo, com a tirania dos partidos políticos e com a preguição e falta de visão do empresariado.

Temos agora que conviver também com o deboche, que imaginava-se ser coisa do passado.

Na madrugada de hoje, a humorista piauiense Dadá Coelho, natural de Floriano e que reside no Maranhão há vários anos, foi entrevistada no "Programa do Jô", da Rede Globo.

Ela disse, entre outras coisas, que no Piauí ou se é servidor público, funcionário do Armazém Paraíba ou então as mulheres engravidam para se sentirem valorizadas.

Declarou: "Se uma criança chega aos oito anos com dente é premiada." Dadá foi infeliz em suas declarações porque determinados problemas não acontecem apenas no Piauí e essa questão do desemprego afeta todo o país -- alguns estados em maior ou menor quantidade.

Na verdade, falta respeito ao estado. Nisso, culpo os governantes que poderiam ser embaixadores da decência ao invés de falsos propagandistas.

Dadá Coelho é uma vítima do desconhecimento sobre o Piauí, onde existem potencialidades. São muitas e poderiam ser utilizadas para melhorar nossas condições de vida.

Infelizmente, vivemos num estado rico de população empobrecida.

Carecemos de melhoria? Sim, em vários setores, mas não é por causa disso que vamos admitir o deboche.

Se fosse assim, poderíamos criticar a falta de senso do ridículo da comediante florianense porque ela saiu do segundo estado mais pobre para viver no efetivamente MAIS pobre da Federação -- que é o Maranhão; nem por isso os maranhenses devem ser defenestrados.

Defenestre-se aqueles que o gerenciam com olhos voltados para o lucro pessoal e ignorando completamente a necessidade de se investir na coletividade.

Lamenta-se que atitudes como a de Dadá Coelho, claramente inspiradas na incompetência dos nossos governos, na tirania dos partidos políticos aqui existentes e na cegueira dos nossos empresários, terminem se transformando em realidade para muitos que não conhecem a realidade em que vivemos -- e a disposição para o trabalho da grande maioria dos piauienses.

Como sempre, vou postar o mais interessante, que são os comentários:

3-10-2009 às 10:33:27
De: Welson  (IP - 200.198.194.114)
Palhaçada!

Dadá Coelho.... tão desconhecida que errei o nome!

23-10-2009 às 10:31:09
De: welson  (IP - 200.198.194.114)
Humorista ridícula!

Talvez seja por isso que ninguém conhece essa tal Dalva Coelho...

23-10-2009 às 10:21:05
De: Erick Muniz  (IP - 201.57.163.44)
Imbecilidade

Essa moça merece total menosprezo por nós piauiense justamente por se dizer piauiense. É vergonhoso alguém viver da criatividade e não ter criatividade suficiente para fazer humor sem menosprezar alguma coisa, ainda mais o próprio berço. Mas quem cos

Pois bem. Não sei qual tipo de irracionalidade mórbida move as pessoas para tal discussão inútil. Todos falam mal do Piauí e de qualquer outro lugar. Falam mal de si mesmos. Tudo em prol da arte do humor. Mas esse não é o ponto que eu quero enfatizar.

A verdade é que estamos sim num lugar esquecido, cheio de hipocrisia e dominado por um grupinho de famílias que ajuda a manter a mente pequena de um povo ignorante e sem perspectiva de futuro. Eu acho que essa tal de Dada foi até muito soft com os comentários dela e dou a ela total apoio ideológico.

E os  idiotas daqui deveriam criar vergonha na cara e se revoltar também, no intuito de trazer alguma mudança positiva. Mas ao invés disso ficam revoltados com alguns poucos que tem bom senso.

O comentário mais ou menos foi o do tal de Erick Muniz, quando ele fala que é "vergonhoso alguém viver da criatividade e não ter criatividade suficiente para fazer humor sem menosprezar alguma coisa, ainda mais o próprio berço."

E os milhares que vivem sem criatividade, que respeitam o "berço" e as tradições e os deuses? Onde estão? Passando fome e humilhação.

Já que temos potencialidades, porque a nossa desgraça vende mais que nossa virtude? Será porque não temos a tal virtude? Será culpa do governo? É culpa do Claudino? De algum Tajra? Não. É culpa sua mesmo, piauiense.

Continua...

10 de out. de 2009

"Politico exige importação de gênios para Berlim"

Saiu no Portão de Brandemburgo, blog da jornalista Graça Magalhães, correpondente do Jornal O Globo em Berlim.

Depois de constatar que os berlinenses não são, em média, muito inteligentes, o ex-secretário da fazenda de Berlim, Thilo Sarrazin, apelou para a "importação" de "cérebros" para a capital alemã. Sarrazin, de 64 anos, que hoje faz parte da presidência do Banco Central Alemão (Bundesbank), causou polêmica no pais ao afirmar, no seu estilo bastante direto, que Berlim precisa passar por um processo como ocorreu com Nova York nos anos 50, pois os berlinenses que hoje vivem na cidade -- a elite, sobretudo judia, foi banida durante a ditadura nazista -- não seriam inteligentes o bastante para devolver o brilho que Berlim já teve nos anos 20 do século passado.

Em uma análise publicada na revista "Lettre International", ele afirma ainda que a situação berlinense poderá piorar no futuro, pois "40% dos nascimentos ocorrem nas familias de classe baixa". Por trás da declaração altamente discriminante, está também a decepção do politico que tentou salvar as finanças da cidade durante mais de seis anos, sem conseguir,  por causa do alto número de habitantes da que vivem às custas do governo (ajuda social).
 
Na mesma análise, em forma de entrevista, Sarrazin exigiu que a cidade passasse a selecionar seus imigrantes de acordo com a inteligência. Os judeus do leste europeu teriam, segundo ele, um QI quinze por cento mais alto do que a média dos berlinenses.
  
Enquanto Sarrazin reclama da mediocridade intelectual dos alemães étnicos da cidade, em Prenzlauer Berg, bairro da antiga Berlim Oriental, a ira é dirigida aos migrantes de regiões ricas da Alemanha e da Europa. Nesse bairro, onde antigamente vivia a boemia da Alemanha comunista, houve um processo quase completo de gentrificação (troca da população). Quase toda noite, o protesto dos alternativos e habitantes antigos explode no incêndio de carros. Quanto mais cara é a "carroça", maior é o risco de terminar nas chamas causadas pelos manifestantes.

Vamos aos comentários:

Apelido: Rizombi - Email - 8/10/2009 - 14:41
A Palavra corrupcao nesse pais e TABU !! Pode reparar em todas as afirmacoes voce so ouve o seguinte : "Despreparo , Falta de competencia , Manejamento errado, Amadorismo "etc... Corrupcao ?! Nunca ! Na historia da Alemanha isso e uma ferida ainda muito aberta !! Dai , vamos jogar o Olofote nos mais fracos. Desempregado ?! "Vagabundo "!! Pitti Bull , cachorro de genetica Ruim e ma !! Cade o dono ?! UE... So morde estrangeiro e Mendigo etc... Quem e o culpado ?! O dono que e alemao ?! Nunca ! E sempre a mesma coisa desde sei la quando !! Arrebenta sempre pro "mais Fraco"!! Qui fazer ?! Bem , eu tenho que aguentar mesmo !! Corrupcao ?! "Nao to entendendo , o que qui e isso heim "?!"Prefiro dizer que tambem nao sei o que qui e isso bicho "!! Ou melhor ,culpado e"O Turco"!!


Apelido: Rizombi - Email - 8/10/2009 - 4:38
Voce pode fazer uma Critica sem criar um" TOM "de preconceito. Eles vendem Laranjas sim e sao Mercado de Bilhoes de Euros e EMPREGOS !! Mas aqui quem realmente Rouba Bilhoes das caixas do Governo nao sao Dependendes Sociais mas Politicos Corrutos. Quem usa esses argumentos , mesmo que parcialmente corretos , provoce em mim grande desconfianca , principalmente com um sistema de ensino como o que temos aqui. Integracao custa Bilhoes e o ensino na alemanha faliu.


Apelido: coisapreta - 8/10/2009 - 4:01
Na verdade o que causou essa polemica toda foi o fato de o Sr. Sarrazin ter tornada publica a sua opiniao de que os imigrantes turcos e arabes nao se integram, vivem em boa parte aos custos do governo e formam uma sociedade paralela. Ele nao mentiu nem inventou essa historia. O Sr. Sarrazin apesar de ser filiado ao SPD nao eh politico ativo, porem banqueiro por profissao. Acho interessante que um pais onde a liberdade de expressao eh garantida na constutuicao radicalize tanto quando se faz criticas a imigrantes (especialmente mulcumanos).

Eu sabia que em 1° de maio. bem como 3 de outubro (dia da unificacao da Alemanha) acontecem protesos nada pacificos) dos autonomos, mas que toda noite carros sao queimados e pessoas randaliam... !?!? Creio que foi um pouco de exagero, afinal Berlin nao eh Paris!
Rizombi: concordo sim com o Sr. Sarrazin em muitos pontos, pois eu me esforcei para aprender o idioma, conhecer e respeitar as leis desse pais, nao desrespeitar os costumes. Sociedade paralela, pfui!!

Apelido:
Rizombi - Email - 6/10/2009 - 15:52
O politico nazi e estupido esse !! Sorry ! Que horror !! Esse ou aquele 15% mais inteligente etc... Horror ! Acabe com a Selecao nas escolas e crie um politica que promova a inteligencia e nao a BURRICE !! Sorry ! "Qui horror de discurso besta "!

Acho que a discussão tem outras intenções. Eu comentei:

"Concordo com coisapreta. Alguma comunidades de imigrantes não fazem questão de se integrar na sociedade alemã e ainda se fazem de vítima. Como é que vou pra casa alheia, reclamo da falta de TV no quarto de hóspedes e ainda dou uns bofetes no anfitrião? É mais ou menos assim que tem funcionado as coisas aqui na Alemanha [como se eu tivesse lá hahahahaha Mas em mente, estou]. Mas acho que a "importação de cérebros" é inviável porque uma das maiores justificativas utilizadas pelas empresas é a de que há pessoas superqualificadas, as quais a empresa não pode pagar pelo serviço por causa do "excesso de qualificação". Acho que toda opinião desse naipe agora é pura tentativa de gerar segregação social - usando o argumento da etnia - mas o que poucos percebem é que tal segregação já existe há tempos e depende de atudes de ambas as partes para se resolver. Enquanto isso, os ignorantes do mundo todo se voltam contra a Alemanha trazendo à tona preconceitos que nem existem mais, sem ao menos saber do que se trata o caso. É muito triste."


Pessoal, sejamos racionais. A política de segregação "racial" ainda hoje é adotada não somente na Alemanha, mas até nos países politicamente corretos - pelo menos é o que passa na propaganda - como o Brasil. Então, antes de levantar a voz contra Alemanha, país demasiadamente acolhedor, vamos prestar atenção no contexto.

4 de out. de 2009

Bierlexikon: mini glossário das cervejas alemãs

Relendo aqui o livro do curso de alemão - o Themen Aktuell 1, da Hueber - eu achei um texto falando de algumas cervejas alemãs e sobre os tipos de copos que devem ser usados na sua degustação. É, cada cerveja tem seu próprio tipo de copo. Ainda não entendo por que, afinal, tudo é cerveja. Mas os alemães garantem que faz toda diferença. Como está chegando o Oktoberfest, acho bem conveniente traduzir aqui pra vocês.

O texto diz que, por ano, cada alemão bebe em média 150 litros de cerveja. Uma quantidade relativamente baixa para a terra da cerveja. Dizem que eles gostam mais de café - 190 litros cada pessoa, por ano - e refrescos com água - cerca de 160 litros. Mas não vou questionar a fama alheia hoje.

Então, a primeira cerveja aqui é a minha favorita, a Altbier que, como o próprio nome já sugere, é uma cerveja mais envelhecida. Ela é escura e tem gosto meio amargo e é mais apreciada em Düsseldorf. Uma Altbier deve ser apreciada num copo reto, que nem os de whisky, só que mais comprido. Como exemplo, o livro traz a Schlosser Alt.

A próxima é a Berliner Wieße, que às vezes é misturada com framboesa ou suco de Waldmeister (quando souber o que é, eu vos digo). É uma cerveja meio avermelhada ou então esverdeada. É uma cerveja leve de gosto bem adocicado. O copo dela é na verdade uma taça meio gordinha, mas grande. A cerveja do exemplo é a Schultheiss Original Berliner Weiss.

A Bockbier é uma cerveja forte, com 5,6% de teor alcóolico. As cervejas normais tem cerca de 4,7%. Muitas tem gosot levemente adocicado. O copo dela me lembra um pouco um caixão de defunto, mais largo em cima e estrito em baixo, com as bordas levemente voltadas para dentro. A cerveja mostrada pelo livro é uma tal de Lowenbräu.

A cerveja Export é clara e tem gosto bem leve. É a cerveja que se encontra em praticamente qualquer lugar da Alemanha e certamente deve ser a mais difundida mundialmente, daí o nome Export. O copo é bem parecido com aqueles de requeijão, só que maiores.

A Köhlsch é mais degustada na região de Colônia, seu lugar de origem. Assim como a Export, é clara e leve (somente 3,7% de teor alcóolico). O copo é parecido com o da Altbier, mas é mais magro e mais alto.


A Münchener é a mais amada na região da Baviera - também, tudo que eles fazem , segundo eles próprios, "é o mais bem feito da Alemanha". Tem um gosto parecido com o da Export, mas não é tão forte. O copo desta cerveja é o mais simpático de todos. Comporta de 1/2 Litro a 1 Litro e tem um formato parecido com o da Bockbier, só que com aquela alsa, tipo uma caneca gigante.

O tipo Pils vem da República Checa, mas os alemães adoram e é também do tipo pedido em toda parte. O copo típico é em forma de taça, com o fundo quadrado e uma leve curvatura para dentro.


E a última, mas não menos saborosa, é a Weizenbier ou Weißbier. É uma cerveja clara originária da Baviera, mas produzida com sucesso tamém nas demais regiões da Alemanha - hoje em dia, todas são produzidas com sucesso em toda Alemanha. O copo é enorme e  parece um peixe.

Você encontra mais informações neste site.

Então, era isso. Não considero um post útil, mas é bem informativo! Vou tentar postar umas fotos e opiniões sobre mais tipos de cerveja quando eu for por lá de novo.

24 de set. de 2009

O Dirceu é um mundo

Pra vocês não acharem que só posto coisa ruim desta cidade esquecida pelas divindades ocidentais, vou falar sobre um aspecto bom daqui. Não é daqui exatamente, mas é de uma quase outra cidade que fica a sudeste daqui. Estou me referindo ao Grande Dirceu, que engloba todos aqueles bairros periféricos ali de perto.

Fui hoje ao Renascença II comer uma pizza numa tal Pizzaria do Jorge com a Iarazona e sua cambada - aniversário dela, da Iarazona, claro. O caminho de ida foi meio massante. Da UFPI para o Renascença, passei cerca de uma hora saculejando dentro do famoso Rodoviária Circular I lotado - aquele típico de 18h.

Chegando no bairro, encontrei a Iarazona e fomos até a tal pizzaria. No caminho, paramos numa nova lojinha de metal, daquelas bem novinhas mesmo. E passava longe de ser tão poser quanto a MORAL . Tinha só umas camisas de bandas, alguns dvds de shows e alguns porns. Entrei lá meio sem botar fé - o dono tinha a maior cara de teresinense forrozeiro - mas depois vi que lá é bem legal.

O dono parece que foge à ignorância local, conhecendo algumas bandas do meio metal e, acreditem, conhecendo até o Wacken da Alemanha - não que ele já tenha ido lá...que eu saiba.

Lá eu encontrei um dvd do Enslaved, que por acaso estou assistindo neste exato momento. É um show na Polônia, o Live Retaliation. Nem preciso dizer o queão fu...do é o tal show!!! E vou laparecer á novamente  pra comprar uns dvds do Dimmu Borgir e uns do Amon Amarth.

Comi meus dois pedaços de pizza e fui pra parada de ônibus às 20:45. Esperei pelo ônibus que chegou somente às 21:30 e desci em casa somente às 22:30 - ao menos fui sentada numa cadeira dessa vez. Os minutos de espera renderam muitas conversas revoltantes com algumas amigas que me acompanharam. Mas nada que deva ser dito assim tão abertamente - certas coisas é melhor manter pra si mesmo ou divulgar somente quando você tiver dinheiro pra sair da cadeia.

Sei que hoje voltei pra casa feliz e menos revoltada com este mundinho chamado Teresina, porque percebi que esse não é o único mundinho das adjacências. Talvez não seja nada tão astrondoso ter  uma loja de metal no seu bairro. Mas pra mim, que moro num pedaço de chão esquecido pela juventude e pela sensatez, uma loja de metal seria um oásis.

A única coisa que azedou minha volta foi o nojo que senti daquelas pessoas à porta do tal Liver Pub ali na tal avenida Dom Severino. Aquela gente muito "rica" que anda de carro bonito e cabelo espixado, mas que não tem nem um ovo frito pra comer em casa... Mas isso não vale o desprezo estampado em formas de palavras minhas.

Vou perguntar o telefone da tal lojinha e o nome também. Depois posto aqui.

20 de set. de 2009

Alemanhamanhã

Pensei que fosse só eu que tinha essa tentação de botar um til (~) no último a de Alemanha. (Por favor, não repare no meu tema fake Mackintosh pra Windows XP hahahahahaha Conversando com a Tamarazona na hora da postagem)

Foto: Reprodução G1.
Clica na imagem pra ampliar.

19 de set. de 2009

Pra quem pensa que Oktoberfest alemão é só álcool e putaria...

Saiu no G1 ontem: Oktoberfest de Munique proíbe fotos de bêbados e mulherem seminuas. Os jornalistas chiaram, dizendo que isso é censura, mas a organização do Festival argumentou que essa prática distorce a imagem do evento. E distorce mesmo.

No mundo todo as muitas pessoas pensam que a Baviera é um celeiro cheio de alcoólatras e fáceis loiras peitudas. Só que muitos esquecem ONDE está localizada a Baviera.


Sim, na Alemanha, onde as coisas funcionam. Podem chamar do que quiser: censura, ditadura, tirania. O que interessa é a integridade moral das pessoas. E não é discurso conservador ou caretice minha.

Dificilmente uma mulher alemã é confundida com uma prostituta quando em país estrangeiro - mesmo que ela seja; e nada contra as profissionais, contanto que não me tratem como uma. E não é só porque elas vem de um país rico, mas antes de tudo porque o país delas as respeita - assim, os outros países a respeitam também.

Agora vá eu, brasileira, chegar no aeroporto de Portugal - pffff... esse país aí, por exemplo - falando português do Brasil... é pedir pra ser mal tratada. Achei um bando de ignorantes todos os portugueses que cruzaram meu caminho naquele dia em que tive que pisar naquele lugar. E olha que não sou nem lá essas bonitonas.

Se você acha que o Brasil é só Rio de Janeiro >> Sexo >> Mulata >> Bunda >> Carnaval >> Futebol... continue achando. Ninguém vai fazer coisa alguma a respeito disso e digo até que vão incentivar suas ideias.

Agora você deve tá achando que sou uma típica blogueira: gorda, feia e mal amada, revoltada com as gostosas desse país. É, talvez eu seja. Ao menos minha revolta é por algo sério, não porque meu time perdeu ou porque não filmaram de perto o rabo da sambista.

Não é dizer que putaria existe só no Brasil, mas não tive conhecimento de um só pedaço de chão em que essa seja tão valorizada. É realmente triste.

17 de set. de 2009

Curta: Chupa-Cabras, de Rodrigo Aragão

Vi um trecho no Programa do Jô ainda agora e a-do-rei! Muito bom o curta!!! E o cara falou que eles gastaram R$ 300 pra produzí-lo. Quase morro de rir aqui sozinha...




10 de set. de 2009

Laboratório de TV Feevale - Cyber Cubo: Entrevista com Adriana Amaral

Taí uma pesquisadora que foge daquela chatisse acadêmica e traz umas noções muito boas - estou mentindo; são noções fascinantes! - em seus achados. A encontrei no semestre passado, enquanto buscava alguns autores em comunicação que tivessem algo a ver com Nietzsche - nunca esquecerei a dica da profª Jacque Dourado: conviva com seu autor preferido.

Achei que isso não existia, mas simplesmente achei a melhor autora de todos os tempos! Depois vou tentar saber mais coisas dela e vou postar aqui (imagine ter uma mulher dessas como orientadora em sua tese sobre comunicação e web!!!)

By the way: espiem só o "programinha" dessa facul aí. A UFPI é um zero murcho.











8 de set. de 2009

Michel Thomas: Advanced German

Acho muito interessante o método que ele usa pra ensinar alemão. Baixei as aulas há alguns meses e só agora bateu a curiosidade de saber quem ele era. Descobri que, além de alemão, ele ensina francês, espanhol e italiano. Eu recomendo, sem medo, as lições dele. Você aprende sem precisar escrever ou decorar coisas...você simplesmente aprende!

Agora to meio triste porque descobri que ele morreu em agosto de 2005, aos 90 anos... Mas as escolas de idioma dele ainda funcionam. Pena que aqui no Brasil não tem dessas coisas...

Web 3.0

Achei interessante o jeito que ele explica. Assim que tiver um tempo e um pouco de paciência, vou traduzir pro pessoal da prática de Web da UFPI.

6 de set. de 2009

Coisa de gente insistente

Agora sou monitora da disciplina de Web da UFPI. Ai sabem como é, não consigo simplesmente assinar um papel e ir emmbora. Também tenho uma certa dificuldade em me expressar objetivamente em certos casos. Então criei um blog chamado Webjornal UFPI pra explicar pros alunos como funciona o Blogger. Coisa básica, somente - não sou tão geek assim.

Também criei um Twitter pra postar as novidades do blog. Acho que essas são contribuições mais favoráveis, uma vez que não sou muito boa em explicar as coisas em meio a um caos de gente que tem que vocalizar o mais simples pensamento. Eu admiro as pessoas que pensam; já as que falam demais... me dão um certo desgosto e impaciência. E quando essas que falam demais estão exponencialmente multiplicadas em um ambiente fechado, da pra imaginar o distúrbio que causa num ser quieto como eu.

Não digo que elas falam demais por pura falta de educação ou por grosseria. É pura curiosidade mesmo; e pura interação grupal, eu entendo. Não é culpa delas o fato de eu não simpatizar muito com as multidões, é?

Enfim, eu só ia postar os endereços e já escrevi um conto. Tá na hora de uma pausa =)

Vou pensar num texto sobre links e vou postar lá. Depois volto pra minha revolta íntima. Deixe-me curtir o "manto da estupidez" um pouco.

1 de set. de 2009

70 anos da Segunda Guerra Mundial: Anne Frank


1º de Setembro de 2009. Praticamente um dia comum... hoje. Pouca gente - ou muita gente, não sei - sabe que exatamente neste dia teve início a Segunda Guerra Mundial, com a primeira ofensiva alemã contra a Polônia. São inúmeros os relatos de quem viveu na época, mas nenhum se iguala ao de Anne Frank, jovem alemã que sobreviveu por alguns anos escondida em um cômodo secreto de sua casa.
Durante sua reclusão, ela escreveu um diário - chamado de "Kitty", o diário representava as amizades que Anne não tinha - no qual ela descrevia sua vida, revelando uma força e uma coragem fascinante, mas principalmente esperança na juventude daquela sociedade. Anne não era uma adolescente comum. Mesmo vivendo os medos da guerra, dedicava-se à leitura e à análise crítica de obras literárias de seu tempo, sempre opinando incrivelmente bem.
Ainda hoje suas preocupações são coerentes, uma vez que também vivemos em um momento cheio de incertezas sobre nosso futuro. Em um trecho do seu diário, Anne disse algo que a partir de hoje mudará minha vida:
“Pois em suas mais íntimas profundezas, a juventude é mais solitária que a velhice.” Li esta frase em algum livro, acho-a verdadeira e lembro-me sempre dela. Será verdade que os mais velhos passam por maiores dificuldades que nós? Não, sei que não é assim. Gente adulta já tem opinião formada sobre as coisas e não hesita antes de agir. É muito mais duro para nós, jovens, manter a firmeza e as opiniões em tempos como estes em que os ideais são destruídos e despedaçados, as pessoas põem à mostra seu lado pior e ninguém sabe mais se deve crer na verdade, no direito e em Deus.


Além de descrever um momento atualíssimo, as preocupações de Anne são idênticas às minhas.
Anne foi levada a Auschwitz em 1944, onde morreu de fraqueza e tristeza pela morte da irmã, falecida nas mesmas circunstâncias.

Anne fotografada dos 6 aos 13 anos.

Sexta-feira, 21 de julho de 1944
Querida Kitty
Agora estou ficando realmente esperançosa. Finalmente as coisas vão bem, muito bem mesmo! Houve um atentado contra a vida de Hitler, e desta vez não foi ato de judeus comunistas ou capitalistas ingleses; foi um orgulhoso general alemão, e – o principal – ele é conde e bastante jovem. A Divina Providência salvou a vida do Führer, e infelizmente ele conseguiu escapar com apenas alguns arranhões e queimaduras. Alguns generais e oficiais que estavam com ele ficaram feridos ou morreram. O principal culpado foi fuzilado.
De qualquer modo, essa é uma prova de que existem muitos oficiais e generais que estão fartos da guerra e gostariam de ver Hitler despencar num abismo sem fundo.
Com a deposição de Hitler, seria estabelecida uma ditadura militar que fizesse as pazes com os Aliados. Então, rearmar-se-iam para outra guerra, dentro dos próximos vinte anos. Talvez seja de propósito que o Divino Poder esteja tardando em afastá-lo do caminho, pois seria bem mais fácil e vantajoso para os Aliados se os impecáveis alemães se matassem entre si; diminuiria o serviço dos russos e ingleses, e estes poderiam principiar a reconstrução de suas próprias cidades mais cedo.
Enfim, ainda não chegamos lá e não me quero antecipar aos gloriosos acontecimentos. Você deve ter notado que isso tudo é pura realidade e que hoje estou de humor positivo; por uma vez na vida não estou alardeando meus altos ideais. O pior é que Hitler teve a gentileza de anunciar ao seu fiel e dedicado povo que, de agora em diante, as forças aramadas estarão subordinadas à Gestapo e todo soldado que souber que um de seus superiores andou envolvido naquele covarde atentado à sua vida pode fuzilar esse superior na hora, sem conselho de guerra.
Que belo massacre vai ser! Se doerem os pés de Johann durante sua longa marcha, se seu oficial berrar com ele, Johann agarra o fuzil e grita: “Você queria matar o Führer, aqui está sua recompensa”. Um balaço, e o altivo chefe que ousara berrar com Johann vai para a vida eterna (ou será morte eterna?). Agora, sempre que um oficial tiver que chamar a atenção de um soldado poderá acusá-lo e matá-lo. Você está compreendendo o que quero dizer ou será que andei pulando demais de um assunto para outro? Não posso evitar; a perspectiva de voltar outra vez para a escola, em outubro, deixa-me alegre demais para ser lógica! Ora, eu não lhe havia dito que não queria me encher de esperanças? Perdoe-me, não foi sem motivo que me apelidaram de “pequeno feixe de contradições”.
Sua Anne.

Fonte: Starnews2001

22 de ago. de 2009

Arruma'malaê!!

Estava muito tranquila assistindo TV, quando ouço um trecho da dita canção num pedaço de reportagem. Então, decidi postar aqui a "letra original" da música juntamente com uma tradução para o português comum - o que não chega nem perto do brilhantismo e da emoção passada letra original.

Algumas coisas não entendi - tipo a parte em que coloquei um "[...]" - e outras que entendi, mas não sei o significado - tipo as palavras "merol" e "arrunha". Então quem por ventura souber, deixa comentário.

Não achei muita coisa sobre o título original da música ou sobre seu compositor... (mentira minha, nem procurei), mas tá valeno.

Com a música completa, só encontrei esse vídeo. Não são relevantes as imagens, mas escutem a música i rumbora tentá acompanhá, ora marrapaiz!






Lái rêin, Lái rêin, Lái rêin, Lái rêin, Lái rêin a rural!

Arruma'malaê
Arruma'malaê
Arruma'malaê, a rural rái arribá!

Arruma'malaê
Arruma'malaê
Arruma'malaê, a rural rái disabá!

Ramu rê u má
Ramu rê u má
Ramu rê u má, ramo é na rural!

Norrâmu é rê u má
Ramu rê u má
Ramu rê u má, a rural rái disabá!

Ram'narêia não
Ram'narêia não
Ram'narêia não, a rural rái atolá! (2x)

Decê pá impurrá
Decê pá agarrá
Decê pá impurrá i a rural disatolá!

Ramu decê pá impurrá
Ramu decê pá agarrá
Decê pá impurrá e a rural disatolá!



Ram'ingatá uma ré
Arrocha numa ré
Arrunha numa ré pra rural disatolá!

Ram'ingatá uma ré
Ram'ingatá numa ré
Arrunha numa ré pá rural disatolá!

U rangu'iú merol
U rangu'iú merol
Arruma u rangu'iú merol inrriba das mala!

U ranguiú merol
[...] i ús sarrabúi
Ú rangu'iú merol inrriba das mala!

Num rá lá nadá
Num rá si afoitá
U má rái li lerrá
Rocê rái si afogá!

Eu já tô rên'umá
Íchi! La'istá u má!
U má rái li lerrá
Num rá lá nadá!



Lá vem, Lá vem, Lá vem, Lá vem, Lá vem a rural*!


Arruma a mala aí
Arruma a mala aí
Arruma a mala aí, a rural vai levantar!

Arruma a mala aí
Arruma a mala aí
Arruma a mala aí, a rural vai desabar!

Vamos ver o mar
Vamos ver o mar
Vamos ver o mar: vamos é na rural!

Nós vamos é ver o mar
Vamos ver o mar
Vamos ver o mar, a rural vai desabar!


Vamos na areia não
Vamos na areia não
Vamos na areia não, a rural vai atolar! (2x)

Descer para empurrar
Descer para agarrar
Descer para empurrar e a rural desatolar!

Vamos descer para empurrar
Vamos descer para agarrar
Descer para empurrar e a rural desatolar!


Vamos engatar uma ré
Arrocha* em uma ré
Arrunha em uma ré para a rural desatolar!

Vamos engatar uma ré
Vamos engatar uma ré
Arrunha em uma ré para a rural desatolar!

O rango* e o merol
O rango e o merol
Arruma o rango e o merol encima das malas!

O rango e o merol
[..] e os sarrabulhos*
O rango e o merol encima das malas!


Não vá lá nadar
Não vá se afoitar*
O mar vai lhe levar
Você vai se afogar

Eu já estou vendo o mar
Vixe! Lá está o mar!
O mar vai lhe levar
Não vá lá nadar!



*Vocabulário:

Arrochar: apertar-se muito (Dic. Aurélio); pop. "manda vê!", "vá em frente!".
Afoitar-se: tornar-se afoito, sem medo ou corajoso; precipitar-se. (Dic. Aurélio)
Rango: comida, refeição.
Rural: esse carro que você viu no vídeo.
Sarrabulho: prato de cozinha tipicamente português. Trata-se de um guisado com os miúdos do porco ou do cabrito, ligado com sangue e geralmente temperado com cominhos.

13 de ago. de 2009

O passado é estranho... o presente, mais ainda!

No one will be back - © Renée Moura 2009

Estava ali de boa no sofá, contemplando a programação de TV local - coisa rara de se fazer - quando me veio à mente uma certa pessoa, que fez parte da minha vida há uma década ou mais. Não sei porque, mas lembrei. Decidi procurar no Orkut - todo brasileiro é achado nesse meio - usando somente duas palavras: um nome e a cidade. Não foi difícil de achar. O rosto hoje é de homem, mas as feições me lembram o mesmo menino.

Acho que ele foi a primeira pessoa com quem errei feio em toda minha vida. Era uma criança praticamente, mas já me influenciava facilmente com a opinião dos outros. Vontade de se enturmar, idiotice, isolamento, sei lá o que me fez vacilar, mas eu fiz.

Hoje vejo que se não fosse daquele jeito, seria de qualquer outro jeito mais tarde. Pertencemos a mundos diferentes, apesar de vivermos no mesmo mundo. Na minha investigação básica, descobri que temos o mesmo gosto por idiomas e algumas semelhanças para o gosto musical. Mas não era pra dar certo.

Procurando por ele, encontrei uma velha amiga. E olha só: são namorados hoje! E formam um casal lindo! Eles se conheceram na mesma época, e graças ao meu vacilo.

Às vezes fico chateada porque não faço as coisas direito, deixo coisas para trás, mal acabadas ou mal começadas. Mas nunca parei pra pensar que meus erros podem ser acertos meio tortos ou somente um jeito estranho de fazer bem a mim mesma - tsch... viajei ¬¬

Sei que hoje amo uma pessoa que vive além do oceano. É outro mundo, mas como se fosse o mesmo. E fico feliz por ter errado até encontrá-lo, pois significa que finalmente acertei alguma coisa que valha o esforço da espera.

E olhando assim pra esse passado cômico e esquisito, fico feliz a ponto de ter vacilado naquela época e de ter mudado pra melhor, principalmente. Você já se re-encontrou com você mesma quando estava aos 11? É muito grotesco e ao mesmo tempo reanimador.

E - para as más influências e toda decepção que foi e virá por causa das pessoas que não sabem errar direito - tomo emprestada a célebre expressão que encontrei no perfil do menino: fuck you.

12 de ago. de 2009

"Não falamos com brasileiros"

Visitando o canal da banda Apocalyptica, fui surpreendida pela mensagem "Este vídeo não está disponível no seu país devido a restrições de direitos autorais"em vários vídeos, por que será? Será se eles tem medo dos brasileiros copiarem alguma coisa? Mas eles não se deram bem em cima das cópias? Tá bom, dos "covers".

O canal é esse. Quem conseguir ver alguma coisa, parabéns. Só assisti o video com uma versão tenebrosa da música que eles "covearam" do Rammstein e ainda botaram uma "garfanhota" pra cantar! Eita que brasileiro é bicho descriminado...

Pra quem não acredita, aqui o print:

Foto: Reprodução YouTube.

Wir sind wir


Vídeo interessantíssimo de Peter Heppner, que assisti na última aula de alemão do semestre passado. No clip, várias cenas históricas são mostradas, como a de um soldado passando por uma brecha no muro de Berlin antes de ser totalmente proibida a passagem:


Não reuni muitas informações sobre a foto - mas você pode ler um pouco mais nesse blog aqui - que falei nem sobre as outras, mas quem conhece ou já se interessou pelas guerras mundiais - no sentido pedagógico ou histórico da coisa - eis um bom vídeo com muitas imagens quase tão verídicas quanto as fotos. E pra quem saca inglês, essa aqui é a descrição do vídeo no canal de onde o retirei.

"Wir Sind Wir" ("We Are We", i.e. "We are who we are"), a Germany song) was released as a stand-alone single by Paul van Dyk in 2004. Unlike most of his other singles, this was not released on any official studio album by van Dyk. The song features Peter Heppner on vocals, and was only recorded in German, presumably because it speaks directly to Germans and Germany.

Are we the land of poets and thinkers, the land of the Wirtschaftswunder [economic wonder], the land of two world wars, the land which was divided and thereafter reunited? [1]

"Wir Sind Wir" deals with the deep feeling of emotional insecurity that permeates the German society in the early 21st century. In 2004, Germany was in an economic slump, the controversial Hartz IV law had diminished the state welfare programs, and there was a lingering feeling of division between the one-time West German and East German provinces. The fact that Germany had turned itself from a one-time pariah into a valuable friend of the Western great powers (Britain, France, the United States) and had reunited itself with the end of the Cold War were suddenly unimportant. There was little pride in being German, and patrotism was a suppressed emotion.

This is reflected in the lyrics: despite having turned "ash into gold", people were feeling angst and fear of the future (40 Jahre zogen wir an einem Strang, aus Asche haben wir Gold gemacht/ (...) was vorher war ist heute nichts mehr wert). Heppner and Van Dyk then ask, where do the Germans stand, and answer "we are we, we are one, this is just a bad period, and we won't give up" (wir sind wir/ wieder eins in einem Land/ das ist doch nur ein schlechter Lauf/ so schnell geben wir doch jetzt nicht auf).

The song is a powerful statement for all Germans that they are neither bad nor good, but just themselves (we are we). For 40 years, everything went well, and now after some bad years, it is time to stand united and face the future together. The lyrics highlight the positive qualities of German culture and society and stand as a beacon of hope.

The video shows Peter Heppner as an ageless camera man who films well-known images of German history: * The destroyed Reichstag * Bombed-out cities, a one-legged man limping on his crutches * Trümmerfrauen (rubble women) salvaging scraps in a bombed-out post-WWII city * The US "Raisin Bombers" dropping food into the starving West Berlin during the Berlin Airlift * The soccer Miracle of Bern 1954, widely considered as a watershed moment for West Germany * The building of the Berlin Wall, families crying as they were divided, the East German soldier Conrad Schumann jumping over barbed wire to defect into West Berlin (a timeless still image that captured the desperation of German Cold War division) * The German Wirtschaftswunder, with new housings, cars and a new level of luxury * The Oil Crisis * The Fall of the Berlin Wall * The rebuilt Reichstag in central Berlin

The video is a mix of new footage, and original footage where Heppner has been inserted by chroma key.

Paul van Dyk appears only twice, fleetingly on both occasions, initially reading a newspaper, and later listening to the radio in a Pilstübe (bar).

The song reached the German Top 10 and was received very favourably. Germans were touched by the hauntingly beautiful atmosphere of the song and the powerful images in the video. It left such a deep impact that Matthias Platzeck asked Heppner and Van Dyk to perform Wir sind Wir in the official 2005.

(Source: Wikipedia)



Wir sind wir - Peter Heppner

Tag um Tag, Jahr um Jahr,
Wenn ich durch diese Straßen geh',
Seh ich wie die Ruinen dieser Stadt
Wieder zu Häusern auferstehen.

Doch bleiben viele Fenster leer,
Für viele gab es keine Wiederkehr.
Und über das, was grad noch war,
Spricht man heute lieber gar nicht mehr.

Doch ich frag, ich frag mich wer wir sind.

Wir sind wir! Wir stehen hier!
Aufgeteilt, besiegt und doch,
Schließlich leben wir ja noch.

Wir sind wir! Wir stehen hier!
Das kanns noch nicht gewesen sein.
Keine Zeit zum Traurigsein.
Wir sind wir! Wir stehn' hier!
Wir sind wir!

Auferstanden aus Ruinen dachten wir,
Wir hätten einen Traum vollbracht.
40 Jahre zogen wir an einem Strang.
Aus Asche haben wir Gold gemacht.

Jetzt ist mal wieder alles anders
Und was vorher war, ist heute nichts mehr wert.
Jetzt können wir haben was wir wollen,
Aber wollten wir nicht eigentlich viel mehr?

Und ich frag, ich frag mich wo wir stehen.

Wir sind wir! Wir stehen hier!
Wieder Eins in einem Land,
Superreich und abgebrannt.

Wir sind wir! Wir stehen hier!
So schnell kriegt man uns nicht klein,
Keine Zeit zum bitter sein.
Wir sind wir! Wir stehn' hier!
Wir sind wir!

Wir sind Wir!
Aufgeteilt, besiegt und doch,
Schließlich gibt es uns ja immer noch.

Wir sind wir!
Und wir werden's überstehen,
Denn das Leben muss ja weitergehen.

Wir sind wir!
Das ist doch nur ein schlechter Lauf.
So schnell geben wir doch jetzt nicht auf.





We are we

Day by day, year by year
When I'm walking along this street
I'm seeing the ruins crowing up to houses

Many windows still stay empty
There was no return for many people
About the things what just happened
No one speaks about it anymore

But I'm still asking who we are

We're what we are
We're standing here
Divided, defeated and else
We are still alive!

We're what we are
We're standing here
It can't be over yet
No time for sadness
We're what we are
We're standing here
We're what we are

We thought 'resurrection from the ruins'
Dreams had to come true
40 years of united power
We made ashes into gold

Now everything changed
Things from the past are worthless today
Now we can get everything
But didn't we want more than that?

And I'm asking where we are

We're what we are
We're standing here
Reunited in one country
Rich and burned out

We're what we are
We're standing here
we're not going down
No time to be angry
We're what we are
We're standing here
We're what we are

We're what we are
Divided, defeated and else
Finally, we still exist!

We're what we are
We will get over it
Because life has to go on

We're what we are
This is just a bad phase
We will never give up!


Viel Spaß!

26 de jun. de 2009

23 de jun. de 2009

Das ist Berlin!

DAS IST BERLIN
Marlene Dietrich

Das ist Berlin, Berlin, die ewig junge Stadt.
Das ist Berlin, Berlin, die meine Liebe hat!
Genau im Mittelpunkt der Welt,
Hat Sie der Herrgott hingestellt!

Du mein Berlin, Berlin, du Perle an der Spree,
Wer dich erst kennt, Berlin, der sagt dir nie Adieu!
Denn deinem Zauber kann Man nie Mais mehr eintflieh'n,
Du mein Berlin, Berlin, Berlin!

Du mein Berlin, Berlin, du Perle an der Spree
Wer dich geseh'n, Berlin, der sagt dir nie adieu
Denn deinem Zauber kann man niemals mehr entflieh'n
Du mein Berlin, Berlin, Berlin!



ESTA É BERLIN - Tradução para o português por Renée

Esta é Berlin, Berlin, a cidade eternamente jovem
Esta é Berlin, Berlin, que é o meu amor
Bem no centro do mundo,
Deus a colocou!

Você, minha Berlin, é uma pérola no Spree
Quem te conhece uma vez, Berlin, nunca mais te dirá adeus
Por que de sua magia ninguém pode escapar
Você, minha Berlin, Berlin, Berlin!

Você, minha Berlin, é uma pérola no Spree
Quem te vê uma vez, Berlin, nunca mais te dirá adeus
Por que de sua magia ninguém pode escapar
Você, minha Berlin, Berlin, Berlin!




THIS IS BERLIN
- Translated from german by Torge Naß

This is Berlin, Berlin, the ever young City
This is Berlin, Berlin, which is my love
Right in the centre of the world
God has put it right in the centre of the world!

You, my Berlin, Berlin, you pearl at the Spree
Who once gets to know you, Berlin, will never say good bye
Because from your magic nobody can ever escape
You, my Berlin, Berlin, Berlin!

You, my Berlin, Berlin, you pearl at the Spree
Who once gets to see you, Berlin, will never say good bye
Because from your magic nobody can ever escape
You, my Berlin, Berlin, Berlin!

22 de jun. de 2009

Sou jornalista em fomação

E todo jornalista que se preza, vai às ruas mostrar o que tá errado! Protesto realizado hoje (22) pela manhã, na Avenida Frei Serafim. (Sou a palhaça que está com o nariz na mão hahaha - à direita - não confundam com a que está com a mão no nariz =P)

Carta aberta


A QUEDA DO DIPLOMA NÃO FOI O INÍCIO

Antes da decisão pela não obrigatoriedade do diploma jornalístico, caiu a Lei de Imprensa, que era a única regulamentação constitucional que legislava sobre os danos morais causados por um mau exercício do jornalismo. Muitos pontos dela serviram à censura da ditadura militar, é verdade. Mas antes de esperar uma proposta de uma nova lei para regular o setor que partisse do próprio jornalismo, o Supremo Tribunal Federal aproveitou a insegurança jurídica para desqualificar “nos termos da lei” a profissão a nível acadêmico. A decisão enfraqueceu politicamente tanto a Federação Nacional do Sindicato dos Jornalistas – FENAJ, quanto às entidades civis organizadas da área de comunicação, além de ter desfocado a problemática das comunicações no Brasil hoje apenas à questão do diploma no jornalismo, acirrando rivalidades entre jornalistas e comunicadores.

DIFERENÇAS ENTRE COMUNICADOR E JORNALISTA

Jornalismo é uma profissão que consiste em lidar com notícias e divulgação de informações factuais. O Jornalismo é uma atividade de Comunicação, mas nem todo comunicador é um jornalista. A categoria dos jornalistas está lutando pelo reconhecimento das especificidades do seu trabalho, sem diminuir a importância das demais funções relacionadas à Comunicação. Os radialistas comunitários, os blogueiros e demais comunicadores que não possuem curso superior em Jornalismo não são inferiores aos graduados pela ausência de um diploma. No entanto, é necessário que seja estabelecida a diferença entre os trabalhos de cada um deles.

CASSAÇÃO DO DIPLOMA BASEADA EM UMA ARGUMENTAÇÃO FRÁGIL

Em seus argumentos fracos, todos os ministros do Supremo Tribunal Federal demonstraram o quanto uma formação aprofundada por um método científico em comunicação e jornalismo faz falta no direito. O argumento do relator do julgamento, o senhor Ministro Gilmar Mendes, ilustra bem isso: “O jornalismo é a própria manifestação e difusão do pensamento e da informação de forma contínua, profissional e remunerada”. Ora, se usarmos o critério de definição de jornalismo do STF, podemos dizer que inclusive um professor é, a rigor, um jornalista. Dar aula em uma escola não deixa de ser uma manifestação de pensamento e da informação de um professor para uma classe de alunos de forma contínua, profissional e remunerada. Da mesma forma, fomos mal defendidos pelo único voto ao nosso favor: o do Ministro Marco Aurélio, que argumentou que o jornalista “deve contar com técnica para entrevista, para se reportar, para editar, para pesquisar o que deva estampar no veículo de comunicação”. Não é só a técnica: E a reflexão sobre a técnica usada? Está alcançando realmente o que se propõe que seja jornalismo? É esse tipo de reflexão sobre a técnica que a ciência em comunicação se propõe a fazer.

OS ESTUDANTES DE JORNALISMO SÃO OS MAIS PREJUDICADOS


Se o processo de estágio sofre todas as explorações que já conhecemos, imagine agora: quantos órgãos públicos vão abrir concurso, se qualquer pessoa que escreva que eles conheçam pode ser considerado jornalista? E o processo de seleção nas empresas: se já corriam o risco de beneficiar os “parentados” ao invés de alguém que reconhecidamente se esforçou e se dedicou a todo um aprendizado, agora ficou muito pior. Qualquer um pode exercer aquele cargo no lugar de quem se descabelou no vestibular pra estar ali, porque nem há mais impedimento legal para isso! Todos sabem que EM NENHUMA PROFISSÃO a simples posse de um diploma não garante que alguém seja um bom ou mau profissional na área em que é formado. O conhecimento que temos a oportunidade de aprender, tanto no batente quanto na Universidade, é que faz a diferença. Porém, os que aprendem primeiro na Universidade terão seu direito de exercer no batente prejudicados.

É PRECISO REGULAMENTAR PRIMEIRO A COMUNICAÇÃO

Acontece que, agora, quem precisa de reformulação é o Código de Ética dos Jornalistas: se no mínimo dez delegações de sindicatos proporem uma modificação alegando necessidade de atualização jurídica, há a possibilidade de se apressar o que a FENAJ chama de Congresso Nacional de Jornalistas. Porque não reclamar de uma vez, em conjunto jornalistas (diplomados ou não), comunicadores e sociedade civil organizada pela mais que adiada Conferência Nacional de Comunicação, evitada pelos grandes empresários do setor desde ano retrasado, para que as renovações de concessões públicas de rádio e TV beneficiassem os mesmos grupos empresariais de mais de 20 anos atrás, às escondidas?

A Corte Suprema deixou os jornalistas à mercê dos interesses das empresas empregadoras ainda mais: os veículos de comunicação decidirão quem poderá ser jornalista ou não, a partir de agora. Desqualificados a Academia e o Sindicato, quem sai ganhando não é nem a liberdade de imprensa nem a de expressão: é a liberdade de empresa.

*O CACOS (Centro Acadêmico de Comunicação Social da UFPI) convoca toda a sociedade, em especial os alunos e profissionais de Comunicação e Jornalismo, para participar de um debate junto à comunidade acadêmica e representantes do sindicato, no dia 25 DE JUNHO, às 16h, no auditório do CCE (Centro de Ciências da Educação).

Mas, minha formação acadêmica me ensina que devo mostrar os dois lados. Veja aqui o que dizem os "do contra".


21 de jun. de 2009

Deixa ver se eu entendi: Akkusativ und Dativ

A declinação do Dativ*:

Ich schenke (verb. schenken)

[m] den Mann
[f] der Frau
[n] dem Kind
[p] den Männern
" Frauen
" Kindern

*Responde as perguntas Wenn...? Wo...? (situação) e Wann...? e acrescenta um n no fina das palavras declinadas no plural.


A declinação do Akkusativ**:

Ich gebe (geben)

[m] den Stuhl
[f] die Blume
[p] das Radio
[n] die Stühle
" Blumen
" Radios

**Responde às perguntas Wen...? Was...? Wohin...? (direção)



Ex Akk.: Morgen werde ich den Kindern schenken.
Ex Dat.: Ich kaufe dir den Taschenrechner.


E se eu quiser juntar os dois casos? Como faz? :S

18 de jun. de 2009

Eu me rendo!




Pra sacar direito que diabo é esse tal de TWITTER e por que os comuns o valorizam tanto. Vamo ver se presta. (De ressaca por causa das notícias de ontem...)

21 de mai. de 2009

TWP Canal 15



Nosso canal no YouTube =B Por que canal 15? Somente porque ficou entre os 15 mais vistos no domingo(17)! [me achando u.u]

Tá meio tosca a postagem pois ainda não tenho as manhas de centralizar a imagem.

Mas dá pra acompanhar direitinho ;)

Aparece por lá!

19 de mai. de 2009

Orgulho de ser TWP

[post autopromoção]
No início, tinha pouca fé nesse negócio de blog de webjornalismo. Pra mim era mais um daqueles trabalhos chatos, que a gente faz porque é o jeito, pra não reprovar. Mas no final de semana, me vieram certas inspirações - tá, eu confesso, o Intercom me inspirou muito (e eu que pensava que era só mais um evento chato, que a gente participa por que é o jeito, pra ganhar certificado com as 40 horas) - e então me veio a idéia de mudar o layout do blog, adicionar novas ferramentas e por aí vai.

Meu problema inicial era: como? Eu não sabia p* nenhuma de html e essas coisas cheias de que só os nerds entendem. Eis que virei momentaneamente nerd e entendi!

Agora, tenho o TWP como um verdadeiro vício, o qual me orgulho muito, principalmente porque é um dos primeiros esforços em equipe que deram certo.

E leiam só:

Acessei e gostei do blog Teresina Web Press desenvolvido pelas alunas Amanda Sandes, Joyce Viana, Renée Moura e Virgínia Santos do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O blog é um trabalho experimental desenvolvido para a disciplina de Webjornalismo. Confira. (http://teresinawebpress.blogspot.com/)


Postado no blog de George Lima, no Portal O Dia. Não poderia me deixar mais feliz. Nada melhor que sentir que seus esforços valeram não só a pena, mas a galinha toda!

E vejam outra: (cliquem na imagem pra ampliar)

Primeiro resultado obtido na pesquisa por "webjornalismo ufpi". E isso porque não testei outras tags.

Parabéns para todas nós do TWP!

[/post autopromoção]

17 de mai. de 2009

Uma música perfeita

Muitos pensam que, por causa de minha nova carcaça em forma de "flor-de-menina", me distanciei das minhas paixões. Muito pelo contrário. Apenas tento sobreviver numa sociedade que, infelizmente, preza por determinados padrões comportamentais e estéticos. Não pretendo ficar por aqui pra sempre, então...

Mas a minha intenção agora é de compartilhar contigo uma música que está em tudo: meu despertador, meu toque de celular, minha inspiração para escrever o que quer que seja. Eu falo de Havenless, da banda norueguesa Enslaved. A música pertence ao álbum intitulado "Below the Lights", que profanou o mundo em meados de 2003.

Só para informar rapidamente, a banda surge no cenário em 1991, fruto dos pensamentos malévolos de Ivar Bjørnson. Se não me engano, um pouco antes - ou um pouco depois - aconteceram aqueles ataques por toda Noruega, tais como incineração de igrejas e de todo vestígio da fé cristã.



Foto: Asle Birkeland


Eu escutei Havenless enquanto assistia a um p* documentário, totalmente das trevas! Em Metal: A Headbanger´s Journey um metaleiro antropólogo decide estudar um pouco sobre a cultura do metal, e destrincha desde as primeiras bandas (na pesquisa dele, chegou-se a conclusão que foi Black Sabbath) até o cenário atual. (Pelos deuses! Ele estava no Wacken Open Air!!! Um dia chega minha vez!). Esse documentário rende assuntos para um futuro post. |,,|

Então, black to Havenless, eis aqui um verdadeiro hino do black metal norueguês:



T R A N S C E D A !

Say something when you have a chance



I simply loved that video, even though it´s a little weird.

16 de mai. de 2009

Epítome

Seria bom viver
Cada exagero recém-liberto
Que horas vivo em horas que me consomem


Seria bom dizer
O que é certo
Porém o que me há de correto
Tomo-te como incerto
E assim segue, então

Seria alguém menor
Tais quais as vertigens mundanas
Apenas um, quem sabe uma
Uma tarde destas
Seria bom

Séria, a colher flores
Eu que gosto de flores
Mas as rosas não gostam de mim

Eu, somente colho dores
Nem mesmo sei se as são a mim
Tais cores, e dores e flores...

Queria desmistificar
O sentido ilógico do que sinto
Eu sinto...
Não sabia e não mais sei
Apenas minto

E sou algo atravessado
Num baile, em máscaras
Fantasiado de não
Ou não me fantasio de mim

Ego, ego, ego
Nego-te qualquer ligação
Tedioso e cético
O teu tédio

Pois ego tem quem existe
E eu não estou aqui
Nem tampouco escrevi isto

Aqui falam os hormônios
E conseqüências naturais do meio
Aqui falam intrigas
E linhas negras materialistas

Sinto que não devia dizer
O paradoxo que te felicita
Sinto que não digo
Pois não sei disto
Nem digo "mesmo" a mim

Inutilmente escrevo e escrevo e descrevo
Borro minha vida bóryca
E com ela engano minha fome de não saber

[Sábado, 09 dezembro de 2006]

Holocausto

Em meio ao terror do caos
Nada pode se sentir
Sem o alcance da demência
Refugiada nos olhos
De uma criança moribunda


O que faz do mundo
Uma navalha impiedosa?
O que fazem as pessoas
Vitimas de sua ignorância?
Como abutres feridos
Eles clamam pelo inferno...
Mas o inferno não existe


O inferno é a mente suja
De tudo de podre
Desse mundo doentio
Aos que bebem
Do sangue dos inocentes


Aos que morrem
Por esse mundo profano
Aos que disputam
O trono do nada


Aos que nada são
Em meio ao próprio caos


[Terça, 06 junho de 2006]

15 de mai. de 2009

Heresia

Assistir sua vã existência
À morte da essêcia
Vital no passado

Queimando
Pelo fogo do ódio ancestral
Por uma vida
Por olhos terrenos

Aquele que vier à luz
Aceitará a escuridão

Guerra do sangue
Diante do fim dos tempos
Ao aroma da impureza
Liberte-se da maldição
Da esfinge do Falso Supremo
Ao seu universo mitico pagão

Leve-o de volta pro caos
Do Impuro
Suje-o, limpe-o e mate-o
Sucumbirá às garras da vingança
Ímpio suplício à Fraqueza
Diante da Coragem
Imaculada da real Criatura Suprema

[Terça, 06 junho de 2006]

Herma

Eu vi um anjo ao chão

Chorando as lamentações de seu passado

Vi seu coração em ruínas

Senti a mesma dor em pedaços


Vejo a melancolia em seu olhar

Soprando por uma brisa agonizante

Congelando o peito destruído

Herege como um indigno

De sua própria aflição


Caído e envolto por trevas

Temendo o triunfo das incertezas

Magoaram seu puro olhar


[Terça, 06 junho de 2006]

14 de mai. de 2009

A Mão da Morte ao Reconhecer os seus Iguais

A verdade em si é uma semente germinadora de traições. Ninguém, ou pelo menos pouquíssimos seres suportam a verdade. Eu sou um desses seres "insuportantes"...Veja, enquanto estou aqui lamentando por meus "leves" infortúnios, vagam por este mundo infame milhares de almas desprovidas de qualquer conforto. Isto eu sei, porém não aceito.

Condeno nossa conduta pútrida, nós burgueses nos escondendo em nossos castelos escandinavos,encenando uma vida insatisfeita para uma corte de maculados inergúmenos que nos cercam e assim progredindo no caminho do total regresso. Aprendemos a subestimar nossas próprias virtudes e dos nossos princípios tecemos uma teia cinzenta. Esculpimos um mundo conforme nós somos, não para admirá-lo, mas para dominá-lo e por fim sentirmos a personificação do poder e o corpóreo entorpecimento que o mesmo nos traz.

Eu sou alguém cercada de honras e traições, mas o que mais me degrada é exatamente essa podridão sentimental que criamos para com nossos semelhantes. Não defendo em hipótese alguma qualquer tipo de massificação. Mas o flagelo das nações é algo que vai muito além da compreenção e dos desvarios infantis de qualquer um aqui, que está confortavelmente acomodado em frente a uma máquina desenvolvida para pensar por nós.

Não passamos fome nem frio, não presenciamos a morte brutal de nossos consanguíneos e muito menos precisamos tolerar a injustiça. Aprendi e sofri com a força de uma acusação, de alguém que fala sem pensar o mínimo necessario antes. Mas foi essa força que se auto-aniquilou, diante de sua inferioridade perante a vida como um todo.

Devemos resgatar os enfermos de nosso sistema e dar-lhes água e comida, amor e ideais a serem seguidos, contestados, difundidos ou deteriorados. Por um mundo menos humano - a desumanidade é uma dádiva da razão - e menos terreno é que invoco a mão da morte aos ideais corrompidos!

[Sábado, 08 julho de 2006]

Uma Segunda Concepção

Uma continuação do post "Crie seus próprios conceitos".


A vida é muito "merda", de fato, no pior sentido de "merda" existente. É estranho decair de tal modo em relação ao vernáculo que costumo utilizar. Algumas circunstâncias pedem determidas palavras tão sujas quanto elas.

Diretamente falando,por que nunca somos feilzes? O que na verdade a felicidade? Sim pois sempre que me sinto invadida por algo semelhante a tal sentimento acontece algo me me põe de encontro às minhas lamúrias iniciais.

Posso não representar nada para ninguém. Até mesmo aqui,quem se importa comigo?Quem acredita no que falo? E o que mais me icomoda : quem me aceita como eu sou? É evidente que não há necessidade de alguém tentar me responder...Não se incomode, por favor. Apenas preciso vomitar palavras em vão para aliviar minhas náuseas sentimentais.

Nunca encontrarei ninguém pronto o suficiente a ponto de aguentar ouvir, sem demais receios, a verdade. A cada dia que passa tenho mais e mais provas de que nada vos tenho a dizer, meus amigos. Nunca gostei de machucar ninguém. Sou uma pessoa extremante infeliz por destruir da pior forma: com palvavras.

Não consigo falar sem que haja por trás de meus dizeres serpentes impiedosas, que fogem ao meu controle. Apenas não entendo a razão pela qual eu minha martirização agrada a muitos.

Talvez porque tive uma infância frustrante, não por ser odiada, mas por ser excluída até mesmo nos pequenos detalhes. Ser defeituosa fisicamente não é um bom sinal neste mundo, talvez nem pra mim. Vi durante toda uma vida o olhar de desprezo de muita gente...Se tive dificuldades ao nascer, este deveria sem um bom motivo para não forçarem minha chegada.

Contudo, nem mesmo a aliança entre uma infância solitária e desprezível é capaz de me deixar mais triste do que os acontecimentos recentes. Eu tinha alguns amigos. Uma experiência marcante, boa, confortável. Mas, como sempre, dei um jeito de afastá-los com minhas "ironias". Alguns ainda persistem em manter a amizade comigo, mas eu sigo sempre com medo de estragar tudo...Enquanto isso,como um gato preto no breu noturno eu caminho despercebida e sem rumo, levada pela certeza que todos nós temos em comum.

A mensagem que quero passar hoje é que não devemos nunca confiar em ninguém sem que antes provem sua confiança em nós. Caso isso ocorra,não seja rude com essas pessoas. E que se você estiver muito feliz, prepare-se para algo muito ruim, pois a vida adora nos ofertar suas rosas para que nós possamos nos ferir em seus espinhos.

[Domingo, 18 junho de 2006]

Estigmas

"Sou um fruto de toda discórdia,
de toda falta, de todo vazio...
Sou semente de agonia, de desprezo,
de ingratidão...
Sou solo fértil de incompreensão"

[Domingo, 13 maio de 2007]